O que eu quero para mim?!

 

Você já se perguntou quantas horas por dia as pessoas, em média, têm trabalhado?

 

Se formos calcular, dentro das 24 horas, gastamos a maior parte do tempo trabalhando ou no trânsito para ir ao local de trabalho ou ainda se capacitando para melhorar a nossa atuação profissional. Desta forma, percebe-se que a maior parte do dia (e, consequentemente, da nossa própria vida) passamos em função do trabalho.

 

Segundo Suzana Albornoz, trabalho vem do latim tripalium , instrumento de tortura. Ou seja, o trabalho significou e ainda significa fardo, dor, padecimento. Na cultura cristã, o sofrimento possui um valor muito grande, reforçando e valorizando este tipo de sentido dado ao trabalho.

 

Agora, faço uma pergunta a você: as preciosas horas que passará em função do trabalho é o tripalium que pretende adotar como instrumento da sua vida?

 

Por mais que a sua resposta seja imediatamente “não”, percebe-se que a tendência são as pessoas entrarem neste script, sofrendo com o seu trabalho, com a “síndrome do domingo à noite”, com o terror das segundas-feiras, enfim, o indivíduo se condena à melancolia, à angústia ou, até mesmo, à depressão.

 

Uma grande saída é a pessoa se avaliar e refletir sobre cada possibilidade de escolha profissional e sempre se questionar: “Será que eu me apaixonaria perdidamente por esta ocupação?”

 

Desta forma, desde o seu primeiro emprego, atente-se às condições de trabalho, às relações que se estabelecem no ambiente profissional e ao seu nível de motivação, pois a auto-condenação é um grande risco!

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